O olhar de Carybé sobre a Bahia – Luciana (Artes 6ª e 7ª série)

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Hector Julio Páride Bernabó – Carybé (Lanús, Argentina, 7 de fevereiro de 1911 – Salvador, Bahia Brasil, 1 de outubro de 1997).
Nascido em Lanus, Argentina, nas proximidades de Buenos Aires, o menino Hector Julio Paride Bernabó, que visitou o Brasil pela primeira vez em 1920, tornou-se mundialmente conhecido como Carybé.Dez anos depois de sua visita ao Brasil, sua família voltou à terra natal, onde ele ingressou na Escola de Artes Decorativas. Em 1938, enviado por um jornal argentino, travou o primeiro contato com a Bahia, com um projeto ambicioso: fazer uma reportagem com Lampião. Só que ele teve que se contentar em desenhar as cabeças do “rei do cangaço” e seus capangas, já então decapitadas.
Sua família morava no Rio e ele já tinha no currículo trabalhos em publicidade para jornais de lá, de São Paulo e de Buenos Aires, além de ter pintado muitos cartazes de rua. Já se considerava um “branco suspeito”, como dizia. Ouvira dizer que sua família (mãe gaúcha, pai italiano) havia uma tia preta que até fumava cachimbo. Sua morenização parecia uma fatalidade.
O jornal fechou, mas Carybé continuou entre os baianos por mais seis meses, “na mais completa miséria”, como contou. Apaixonou-se por Salvador, que nunca mais lhe saiu da cabeça. Voltou várias vezes na década de 40, até que resolveu fixar-se definitivamente na cidade.
Com uma carta do escritor Rubem Braga ao então secretário de Educação da Bahia, Anísio Teixeira, em 1950, Carybé arrumou o emprego que pediu a Deus: desenhar cenas baianas. “Foi a sopa no mel. Nunca mais fui embora. A Bahia tem tudo que um pintor procura: luz, água e mar aberto. A gente vê o corpo humano funcionando”.
Quando morreu do coração, no dia 1 de Outubro de 1997, durante uma sessão num terreiro de candomblé, em Salvador, ele já era tão baiano quanto um outro estrangeiro, o etnólogo francês Pierre Verger, havia sido em vida. O artista plástico sofria de uma insuficiência respiratória crônica que provocou a parada cardíaca, a qual o matou.

Veja algumas obras!

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Na Bahia tem basquete

Abdias Filho – Educação Física – 5ª e 6ª série

Apresentação1

Ives Costa fala do crescimento do basquete nordestino, da criação da Liga Nordeste Sub 22 e da tentativa de acesso do Vitória ao NBB6
A canção A Bahia Tem, do Trio Nordestino, que em sua formação original contava com ninguém menos que Dominguinhos, começa com o verso
Na Bahia tem, tem, tem
Na Bahia tem, tem capoeira e candomblé também
E com o crescimento da bola laranja no Nordeste, quem sabe daqui uns anos outro trio cantará que na Bahia tem basquete também!
Ives Costa é conhecido no meio basqueteiro por ser um dos fundadores e presidente da Liga Nordeste.
Mas depois de 5 anos ele voltou a ocupar a função de treinador, à frente do Vitória/Faculdade 2 de Julho na 2ª edição da LDB.

Ives falou ao Território sobre a participação da equipe baiana na LDB.
Para nós do Vitória/Faculdade 2 de Julho participar da 2ª edição da LDB está sendo uma experiência muito gratificante, é uma competição de nível técnico excelente e um grande aprendizado para esses garotos.
Ele avaliou que tecnicamente seu time estava em um nível parecido aos demais do campeonato e o que pesou pros resultados não acontecerem foi a falta de intercâmbio.
Técnica e taticamente não vejo muita diferença da nossa equipe para as demais. O que pesa mesmo é o número de jogos. Nosso time fez 12 partidas pra chegar nesta competição enquanto temos equipes aqui que jogaram 50, 40 vezes no ano. Este é um problema do basquete nordestino como um todo, não só do baiano. Esta falta de intercâmbio fica muito clara com a evolução do próprio time dentro da LDB, a diferença entre a nossa 1ª e a última partida é nítida.
Ives também contou que, inspirada na LDB, este ano acontecerá a 1ª edição da Liga Nordeste Sub 22, que vai trabalhar esta questão de dar mais rodagem aos jovens atletas das equipes nordestinas.
Fechamos agora uma parceria com o Ministério do Esporte e no 2º semestre de 2013 lançaremos a Liga Nordeste Sub 22. Estamos seguindo os passos da Liga Nacional e criando mais uma competição pro momento de transição da base para o adulto, mas voltada apenas para o Nordeste. Esta competição será muito importante pra dar mais rodagem aos garotos, permitindo que eles atuem ao longo do ano e promovendo o intercâmbio no basquete nordestino.
Para fechar, Ives Costa falou sobre o desejo do Vitória/Faculdade 2 de Julho ingressar no NBB6.
Nós fomos campeões baianos invictos no adulto, o que nos credenciou a representar a Bahia na Copa Nordeste. Nesta competição brigaremos provavelmente com o Sport de Recife, que tem uma bela estrutura, mas conta com um material humano inferior ao nosso. Conseguindo a classificação para a Supercopa Brasil nossa ideia é conquistar uma das duas vagas para o NBB6.

Sem sede própria, atletismo baiano não tem condições de preparar atletas para Rio 2016

Abdias Filho – Educação Física – 7ª série

por Edimário Duplat

7ªSESI de Simões Filho é um dos poucos locais do estado
com pista sintética para o Atletismo. Foto: Reprodução
No início de agosto, o Secretário Nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, confirmou que o projeto para uma nova pista de atletismo está em andamento na Bahia. O local deste novo equipamento esportivo utilizará instalações na Universidade Federal da Bahia. Entretanto, como ainda não ocorreu a formalização do convênio, a prática deste esporte no estado não consegue ter uma sede própria e agoniza em meio a locais “emprestados” e pistas fora dos padrões internacionais.

Depois da demolição do Complexo Esportivo da Fonte Nova, Salvador acabou perdendo a sua maior referência no atletismo estadual. Com os constantes atrasos com a construção do prometido Centro Olímpico de Pituaçu, que acabou por se transformar em uma “falta de previsão” para a realização do espaço, as alternativas acabaram se tornando escassas no cenário estadual. “Com a Copa do Mundo, o legado do atletismo se perdeu. Tínhamos uma pista que nos atendia, mas não temos mais. O único lugar onde podemos treinar é no SESI de Simões Filho, que tem uma pista de material sintético. Mas precisávamos de equipamentos públicos” afirmou o presidente da Federação Bahiana de Atletismo, Og Robson, que não acredita em tempo hábil para o desenvolvimento do esporte até os Jogos do Rio 2016. “Sem pistas de atletismo na capital, o nosso legado praticamente não existe. Não podemos preparar um atleta em apenas dois anos para as Olímpiadas” reiterou. Com as dificuldades, apenas dois atletas de pistas como Gabriela Vita e Jeamerson Castro tem boas chances de representar a Bahia na próxima competição mundial.

Além da pista localizada na cidade da região metropolitana, única com medições oficiais da Federação Internacional de Atletismo, apenas dois outros espaços na Bahia comportam pistas para a prática do esporte. Mesmo assim, as estruturas localizadas na Escola de Administração do Exército (Esaex), na Pituba, e no Colégio da Polícia Militar, localizada na avenida Dendezeiros, apresentam mais perigos do que soluções aos praticantes do esporte. Sem um piso sintético, os dois espaços podem provocar lesões aos atletas, e causando danos para campeonatos futuros. Prometida até o final do ano, a reforma do espaço da Vila Militar está dentro das demandas da atual gestão Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), que em entrevista anterior ao Bahia Notícias, disse estar atenta para as demandas, mas salientou que as mesmas precisam ser realizadas uma de cada vez. “Trabalhamos com as federações na execução de cada equipamento esportivo e sabemos de suas especificações, seus pedidos. A entidade tem trabalhado na construção de diversos equipamentos não só na capital, como também no interior do estado e temos a previsão de conclusão de diversos espaços” salientou na ocasião o diretor-geral Elias Dourado.

Em vista das atuais informações sobre a construção do novo espaço e reforma da Vila Militar, a reportagem do BN procurou novas informações da entidade. Segundo nota enviada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), os obras na pista do Bonfim têm previsão de ficarem prontas até setembro deste ano.

Atletas baianos se destacam na Corrida da Ponte 2013

Abdias Filho – Educação Física – 8ª série

Posted on 22 de maio de 2013 by Redação Bahiarun

corrida
O baiano Giomar Pereira (Cruzeiro Esporte Clube), no masculino, e Marily dos Santos (Mizuno/Caixa/Multsport), no feminino, foram mais uma vez destaques na Corrida da Ponte 2013, prova de grande nível nacional.
Giomar, que atualmente corre pelo Cruzeiro, ficou com a 2ª colocação masculina (com um tempo de 01:05:27) e Marily foi a 3ª colocada na classificação geral feminina, sendo a primeira atleta brasileira a cruzar o pórtico de chegada com um tempo de 01:18:24.
Marily dos Santos recebe sua premiação no pódio como a segunda colocada no feminino e a brasileira mais bem colocada na prova.

A Corrida da Ponte 2013 foi realizada na manhã do último domingo (19/05/2013), com um percurso que sai de Niterói e cruza a Baía de Guanabara pela ponte Rio-Niterói, principal via de acesso entre as cidade de Niterói e do Rio de Janeiro.
A Corrida da Ponte tem a largada em Niterói, atravessa toda a extensão da ponte Rio-Niterói e a chegada acontece no Aterro do Flamengo (Foto: Divulgação)
O percurso da prova é um pouco maior do que de uma meia maratona (percurso de 21.400m), por problemas logísticos. A prova foi vencida por Giovani dos Santos (bi campeão) que liderou de ponta a ponta e chegou com o tempo de 01:05:02.

A prova reuniu cerca de oito mil atletas. A queniana Dorcas Jepchirchir Kiptarus ganhou entre as mulheres (com 01:17:42).

Cerca de 8 mil corredores participaram da Corrida da Ponte 2013 (Foto: Divulgação)
Confira os primeiros colocados na classificação geral:
CLASSIFICAÇÃO MASCULINA
1) Giovani dos Santos – 01:05:02
2) Giomar Pereira – 01:05:27
3) Mathew Kiptoo Cheboi – 01:05:38
4) Valdir Oliveira – 1:06:19
5) Eliezer de Jesus – 01:06:20
CLASSIFICAÇÃO FEMININA
1) Dorcas Jepchirchir – 01:17:42
2) Failuna Abdi Matanga – 01:18:06
3) Marily dos Santos – 01:18:24
4) Lucelia de Oliveira – 01:18:41
5) Caroline Jepkemei – 01:19:07
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Maratonistas baianos fazem novamente o índice olímpico na maratona de Sevilha

Abdias Filho – Educação Física – 8ª série

Posted on 22 de fevereiro de 2016 by Redação Bahiarun
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Largada da Maratona de Sevilha 2016 (Foto: Mário Cruz-Sapo Desporto)
Os atletas maratonistas baianos fizeram uma ótima prova e alcançaram o índice olímpico na maratona de Sevilha disputada nessa cidade espanhola ontem (domingo, 21/02/2016). No masculino, Edson Amaro dos Santos terminou na 12.ª posição com o tempo de 02h17min03s. No feminino, a melhor brasileira, Graciete Moreira, também ficou em 12.º lugar, com o tempo de 02h38min33s alcançando o índice olímpico.
A prova masculina foi vencida pelo queniano Cosmas Kiplimo Lagat que ficou em primeiro com o tempo de 02h08min18s. A espanhola Paula
González Berodia ganhou a prova feminina ao correr em 02h31min18s. Outras duas brasileiras, Marily dos Santos e Rosângela Faria, segundo os organizadores da prova, pararam na altura do 30º km.
Os dois melhores atletas do País na competição obtiveram novamente o índice olímpico para os Jogos do Rio, que é de 02h19min no masculino e 02h45min no feminino.
Edson já havia conseguido o índice na Maratona do Rio, em 2015, com 02h16min51s. Ele segue em quinto lugar entre os maratonistas brasileiros já qualificados.
Já Graciete subiu duas posições e agora é a terceira entre as qualificadas para os Jogos do Rio. Antes era a quinta entre as maratonistas com índice. Cada país pode inscrever até três atletas por prova.

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Edson Amaro orgulhoso com troféu e medalha conquistados na
Maratona do Rio 2015 (Foto: Amanda Lima)

Portanto, além de Marily, Graciete é a segunda maratonista baiana atingir o índice para a maratona olímpica do Rio 2016.

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Graciete conseguiu conquistar o índice olímpico
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Bahia em alerta contra a dengue

Matemática (professores Delzair e Marcelo )

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Bahia / Saúde
Bahia em alerta contra a dengue
Doença se alastra e chega a 92% dos municípios com mais de 50 mil casos registrados
por
Adilson Fonsêca
Publicada em 06/01/2016 09:41:48
A chegada do verão e com eles chuvas repentinas como as que ocorreram na última segunda-feira, acenderam de vez a luz vermelha na Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Até o último dia 18 de dezembro, conforme os números divulgados, tinham sido notificados 64.478 casos suspeitos de Zika, 23.400 casos suspeitos de Chikungunya e 51.816 casos de dengue, totalizando 139.694 pessoas contaminadas pela picada do mosquito Aedes Aegypts, agente transmissor das três doenças.
A esses números se somam outros 366 casos de microcefalia, com 10 óbitos contabilizados de outubro até agora. Os casos registrados pela Sesab mostraram recém-nascidos com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros,registrados em 71 municípios, sendo Salvador o que apresentou o maior número, com 214 casos. Do total de casos notificados de microcefalia, 103 mães tiveram a doença durante o período da gestação.
Dentre os casos de microcefalia, foram notificados dez óbitos nos municípios de Salvador (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Tanhaçu (1), Camaçari (1) e Itabuna (1), Campo Formoso (1), Alagoinhas (1) e Crisópolis (1). Diversas ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico estão em curso pelo Governo do Estado para combater o Aedes aegypti. Dentre elas, destaca-se o teste rápido para dengue e chikungunya, o caça mosquito, mosquito transgênico e repelente com nanotecnologia.
Na Bahia, a maior epidemia de dengue ocorreu em 2009, quando foram registradas mais de 123 mil ocorrências em todo o Estado. Embora o número de casos tenha reduzido nos anos seguintes em relação a 2009, desde então tem-se registrado mais de 50 mil casos de dengue a cada ano, confirmando que atualmente a doença é um dos principais problemas de saúde pública do Estado. No que diz respeito à Febre Chikungunya, foram notificados 2.459 casos em 2014 e 23.400 casos em 239 municípios no ano passado. Em relação à Zika, em 2015, foram notificados 64.478 casos em 296 municípios do Estado.
Alerta permanente
Para o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas -Boas, a mobilização deve ser em todo o estado. Para tanto, desde meados do ano passado que todos os secretários municipais de saúde foram reunidos para discutirem ações estratégicas e capacitação de técnicos para atuarem em campo no combate à proliferação dos vírus transmissores das doenças e dos focos de reprodução do mosquito Aedes Aegypiti, agente transmissor.
Para dinamizar e otimizar as ações de combate ás doenças, a Secretaria da Saúde criou o Centro de Operações de Emergência em Saúde, onde concentra não só as informações sobre dengue, zika, chikungunya e microcefalia, mas também direciona as ações de combate e prevenção. Afora isso estão sendo desenvolvidas ações para aumentar para 20 o número de municípios em que serão testados o uso do mosquito Aedes Aegypiti criado em laboratório no combate ao agente transmissor e capacitando cada vez mais as cidades do interior para ações em campop e tratamento da população infectada.
No ano passado o Governo do Estado investiu R$ 14 milhões em ações de combate e prevenção à dengue, chikungunya e zika vírus, e mais recentemente com a microcefalia. Este ano foi solicitado ao Ministério da Saúde uma suplementação de verba da ordem de R$ 47 milhões para aumentar esse trabalho em nove linhas de ações específicas. “A nossa preocupação é que com o verão e a ocorrências de chuvas fortes, associada ao calor, mais larvas do mosquito transmissor possa se reproduzir, aumentando ainda mais os casos”, disse.
Sobra a vacina contra a dengue, anunciada como uma solução para combater a doença, o secretário disse que mesmo tendo sido autorizada a comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ela ainda não foi disponibilizada no Brasil para o sistema Único de Saúde (SUS). “Por isso estamos intensificando asd ações de combate ao vetor transmissor, aos vírus e aumentando a assistência à população” , finalizou.

A Primeira Missa no Brasil – Professora: Luciana -Artes

A Primeira Missa no Brasil, do pintor. Victor MeirelleS

primeira missa também foi um marco para o inicio da história do Brasil. No dia 22 de abril de 1500 chegaram as 13 caravelas lideradas por Pedro Alvares Cabral. Ao avistar um monte do mar, chamou de Monte Pascoal já que era o oitavo dia da Páscoa. Ao desembarcarem foram recebidos por aproximadamente dezoito índios e trocaram presentes. A bordo de suas caravelas novamente, subiram um pouco para um lugar mais protegido e foram parar na praia da Coroa Vermelha, em Porto Seguro, no litoral sul da Bahia.

Foi exatamente ali que foi celebrada a primeira missa em solo brasileiro, no dia 26 de abril. Segundo narra o escrivão Pero Vaz de Caminha em uma carta para o rei de Portugal, D. Manuel, depois 47 dias navegando pelo oceano Atlântico, ao chegarem na praia da Coroa Vermelha, dois carpinteiros fizeram uma cruz e a colocaram na areia. A missa foi celebrada pelo Frei Henrique com mais alguns clérigos. Foram convocados mil homens, entre oficiais e marinheiros e havia cerca de duzentos índios que acompanhavam atentamente ao que acontecia, com muito respeito e adoração. Os índios seguiam os mesmos gestos dos portugueses, se eles levantavam, eles também levantavam, se eles ajoelhavam, eles também ajoelhavam. Depois de terminada a cerimônia o sacerdote fez uma pregação narrando a vinda dos portugueses. Vaz de Caminha acreditava também que a conversão dos índios não seria difícil, já que eles foram muito respeitosos quanto a religião.Nos dias seguintes, os portugueses tentaram mostrar para os índios o respeito que tinham com a cruz, se ajoelharam um por um e a beijaram. Alguns índios fizeram o mesmo gesto, o que fez com que fossem considerados inocentes e fáceis de evangelizar. Vaz de Caminha pede ainda para o rei que venha logo o clérigo para batizá-los a fim de conhecerem mais sobre a fé deles.A segunda missa foi celebrada no dia 1º de maio, na foz do rio Mutarí. E assim, deu-se início ao que hoje é considerado o maior país católico do mundo.