A ética da cultura baiana – Filosofia 6ª – Profª Elizabete

FESTALO presente artigo pretende discutir algumas das relações existentes entra a
representação do baiano e da Bahia no Brasil. Para tanto, optamos por analisar a construção discursiva apresentada por autores de reconhecimento nacional, referentes à capital baiana. Utilizamos aqui, um texto de Arnaldo Jabor, jornalista e cineasta, que
constantemente visita a Bahia.

Na Bahia existe uma tentativa de homogeneização da sociedade, já que é capaz de
construir diferentes discursos sem ocultar divisões da sociedade. Também pretendemos,
aqui, confrontar idéias que são colocadas como forma de vida dos baianos e que não condiz com a realidade, mas que acaba fazendo parte de uma concepção que muitas vezes parece ser algo inerente de quem nasce na Bahia.

Fazendo uma análise da ética da cultura baiana e com os textos do campo da ética
comunicacional, podemos perceber que sua ética e sua moral estão relacionadas com o
estético, pois o que importante aqui não é o significado restrito dessas palavras. A base das relações é o que se sente e se considera como belo.

Logo percebemos que a cultura baiana está ligada a culturas e valores não só
tupiniquins, mas também, portuguesa, espanhola, africana e até latina. As culturas e
costumes desses lugares se misturam aqui. Talvez por isso Arnaldo Jabor, em seu texto,
afirme que .Salvador não é uma cidade partida como é o Rio, nem a cidade que expele seus escravos, como São Paulo.. Como cidade partida, Jabor, pela nossa compreensão, se refere à diversidade exclusiva do Rio de Janeiro, que segmenta, isola os sujeitos de acordo com suas possibilidades sociais e crenças. Em Salvador, a mestiçagem é a cada dia mais
integrada e mais integradora. A Bahia é sincrética, é histórica, é fonte de energia e de
alegria. Como o próprio Jabor apresenta no texto, .Aqui, de alguma forma misteriosa, os
pobres e negros, mesmo sem posses, são donos da cidade.. Desta forma, a Bahia é retratada como a terra da igualdade. Entretanto, os problemas se manifestam também em Salvador. A desigualdade social está presente, e marcada, na diferença entre os bairros da área nobre da cidade e da periferia. O desnível nas condições de vida existe, mas ainda assim, o baiano é feliz. É o que se diz. O baiano sorri e vive, e brinca o carnaval, e brinca em São João. .Os deuses não estão no Olimpo; são terrenos e florestais, estão na rua, no dendê, dentro daplanta., lembra Jabor. Desta forma, o baiano reitera, mesmo que não intencionalmente, para o restante do Brasil, a sua imagem de um povo que não trabalha, que vive para as festas, para a alegria e que é preguiçoso. Não é o que se vê na Bahia, entretanto. Nas feiras quem não consegue um emprego com carteira assinada, usa de sua alegria e de sua criatividade para realizar o trabalho informal . aliás, umas das principais fontes de renda da classe mais baixa de Salvador.

Na Bahia as pessoas, as crenças, costumes, e ate a culinária se misturam, vivendo
em sintonia. Por isso a associação da ética relacionada à estética. ..É uma cultura auto
referenciada, mas que absorve influências externas e diz isso. (BIAO, 2001).

22 pensamentos sobre “A ética da cultura baiana – Filosofia 6ª – Profª Elizabete

  1. Gosto muito da Bahia,pois é bem miscigenada,tem indios,africanos,portugueses.Aqui tem muita coisa boa,como a cultura africana que está na forma que falamos,na nossa culinária também 😋
    Acho que quando os gringos vem para o Brasil a primeira coisa em que pensam é vir para a Bahia pois aqui é um dos lugares mais visitados do Brasil

    Curtido por 1 pessoa

  2. na bahia existe uma tentativa de homogeneização da sociedade , ja que é capaz de construir diferentes discursos sem ocultar divisões da sociedade tambem pretendemos aqui confrontar

    Curtir

  3. Que a Bahia e maravilhosa .Que a cultura baiana está ligada a culturas e valores não só
    tupiniquins, mas também, portuguesa, espanhola, africana e até latina,pois é bem miscigenada, traz muitas coisas sobre a Bahia .O desnível nas condições de vida existe, mas ainda assim, o baiano é feliz….

    Curtir

  4. Eu achei importante o texto,porque fala sobre a Bahia,que é muito miscigenada, pois aqui tem tupiniquins,espanhois,africanos e latinos.
    O texto é bem interessante e tem várias informações da Bahia que eu não sabia!
    Muito bom,mas também
    tem muitas condições de vida ruins aqui,as desigualdades sociais etc…
    Mas como diz o texto: O baiano mesmo assim é feliz!
    😃👏

    Curtir

  5. Muito legal as informações sobre o texto, e eu concordo plenamente com o autor Arnaldo Jabor que discute muito bem sobre a Bahia, mostrando que a cultura baiana é fruto de um processo de miscigenação, ou seja, a mistura de diversas etnias.

    Curtir

  6. Gosto da Bahia pois é um lugar calmo e mesmo assim alegre! Gosto de sua culinária principalmente acarajé é muito delicioso. Umas de suas melhores coisas são as festas que sempre tem por aqui. É um ótimo lugar para que os turistas visitem e vejam as maravilhas desse lugar pois é bem miscigenada.

    Curtir

Deixe um comentário