Bahia em alerta contra a dengue -tabela e gráfico – Matemática – Professor Marcelo – 7ª e 8ª séries

01 – A chegada do verão e com eles chuvas repentinas como as que ocorreram nas últimas chuvas de janeiro, acenderam de vez a luz vermelha na Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Até o último dia 18 de dezembro, conforme os números divulgados, tinham sido notificados 64.478 casos suspeitos de Zika, 23.400 casos suspeitos de Chikungunya e 51.816 casos de dengue, totalizando 139.694 pessoas contaminadas pela picada do mosquito Aedes Aegypiti, agente transmissor das três doenças. A esses números se somam outros 366 casos de microcefalia, com 10 óbitos.

Faça novamente a leitura do texto Bahia em alerta contra a Dengue, disponível aqui no blog, e em seguida faça a leitura dos textos e responda as questões abaixo.

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a) Do que tratam os textos?

b) Qual a finalidade dos textos?

Bahia em alerta contra a dengue -tabela e gráfico – Matemática – Profª Delzair 5ª e 6ª séries

01 – A chegada do verão e com eles chuvas repentinas como as que ocorreram nas últimas chuvas de janeiro, acenderam de vez a luz vermelha na Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Até o último dia 18 de dezembro, conforme os números divulgados, tinham sido notificados 64.478 casos suspeitos de Zika, 23.400 casos suspeitos de Chikungunya e 51.816 casos de dengue, totalizando 139.694 pessoas contaminadas pela picada do mosquito Aedes Aegypiti, agente transmissor das três doenças. A esses números se somam outros 366 casos de microcefalia, com 10 óbitos.

Faça novamente a leitura do texto Bahia em alerta contra a Dengue, disponível aqui no blog, e em seguida faça a leitura dos textos e responda as questões abaixo.

 

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a) Do que tratam os textos?

b) Qual a finalidade dos textos?

ATIVIDADE SOBRE O ARTIGO “DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO ESTADO DA BAHIA – GEOGRAFIA 7ª PROF. JÔ

ATIVIDADE SOBRE O ARTIGO “DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO ESTADO DA BAHIA (1,0)
Esta atividade deverá estar pronta dia 21/03/2016
(COPIE E RESPONDA AS QUESTÕES EM SEU CADERNO)

1- Leia o artigo “DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO ESTADO DA BAHIA”, AQUI NO BLOG , sublinhe as palavras desconhecidas por você e procure seus significados.
2-Quais problemas são apresentados neste artigo?
a) Quais são suas causas?
b) Quais suas conseqüências?
c) Aponte possíveis soluções.

Bom trabalho e um excelente final de semana! Beijos carinhosos da pró.

Iluminismo no Brasil

Disciplina: História

Professora: Kelly Cristina

Público alvo: Alunos do 8º ano

Proposta de atividade: Ler o texto abaixo e relacionar no caderno a influencia iluminista na sociedade brasileira.

Objetivo: Produção de texto com critérios que serão estabelecidos em sala de aula.

iluminismoo

 

As ideias iluministas chegaram ao Brasil no século XVIII. Muitos brasileiros das classes mais altas da sociedade iam estudar em universidades da Europa e entravam em contato com as teorias e pensamentos que se desenvolviam em território europeu. Ao retornarem ao país, após os estudos, estas pessoas divulgavam as ideias do iluminismo, principalmente, nos centros urbanos.
A principal influência do iluminismo, principalmente francês, pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789). Alguns inconfidentes conheciam as propostas iluministas e usaram como base para fundamentar a tentativa de independência do Brasil.
As principais ideias iluministas que influenciaram os inconfidentes foram:
– Fim do colonialismo;
– Fim do absolutismo;
– Substituição da monarquia pela República;
– Liberdade econômica (liberalismo);
– Liberdade religiosa, de pensamento e expressão.
Mesmo não obtendo o sucesso desejado, que seria a Independência do Brasil, os inconfidentes conseguiram difundir ainda mais as ideias do iluminismo entre as camadas urbanas da sociedade brasileira. Os ideais iluministas foram de fundamental importância na formação política do Brasil.
O Iluminismo do século XVIII inspirou o pensamento liberal que alimentou os processos de independência nas Américas. No caso do Brasil, aquelas ideias orientaram todas as conspirações e movimentos voltados para a ruptura do domínio lusitano sobre a colônia. Assim, a Inconfidência Mineira de 1789, a Conjuração Fluminense de 1794, a Revolta dos Alfaiates de 1798 na Bahia e a Revolução Pernambucana de 1817 se constituíram nos principais movimentos políticos influenciados pelos ideais iluministas e que culminaram na Independência proclamada em 1822.

Inconfidência Mineira: A Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. Ocorreu em Minas Gerais no ano de 1789, em pleno ciclo do ouro.No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de industrias fabris em território brasileiro.
Conjuração Carioca: A Conjuração Carioca foi uma onda de repressão do governo lusitano aos intelectuais que se reuniam no Rio de Janeiro, com a intenção de formar uma sociedade literária baseada no Iluminismo, fortemente difundido após a Revolução Francesa.
A Revolta dos Alfaiates: Surgiu na Bahia, em 1798, um movimento social denominado A Revolta dos Alfaiates (Conjuração Baiana ou Inconfidência Baiana), que tinha como objetivo o rompimento dos laços coloniais com Portugal. Os participantes desse levante se inspiraram nos ideais de liberdade vindos da Europa, decorrentes da Revolução Francesa, e contaram com a participação da elite baiana, marcada na figura do jornalista e médico Cipriano Barata e do padre Agostinho Gomes, que eram adeptos do pensamento francês e críticos ferrenhos do sistema colonial português em vigor.A aspiração pelos ideais libertários não veio só da elite: os setores populares também desejavam condições melhores de vida e o fim do descaso e da situação de extrema miserabilidade que haviam tomado as classes populares desde que a Coroa transferira a sede do governo colonial para o Rio de Janeiro, em 1763.
Revolução Pernambucana: Valendo-se dos ideais iluministas, em 1817 os líderes maçons Domingos José Martins e Antônio Cruz e os padres João Ribeiro e Miguelinho foram os principais líderes dessa insurgência. Eles organizaram um governo provisório que durou 75 dias, com representantes do clero, do comércio, do exército, da justiça e dos engenhos para ocupar os cargos depois de um grande confronto com o então governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro.Os pernambucanos revoltosos eram a favor do regime republicano e resolveram, a priori, diminuir os altos impostos e tributos cobrados pelos lusitanos, abolir os títulos de nobreza e ceder o direito à liberdade de imprensa, assim como o fez os Estados Unidos.

Fontes:
http://www.historiabrasileira.com/
http://www.brasilescola.com
http://www.suapesquisa.com

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conjuração bahiana

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you don’t know me (Musica de Caetano Veloso)6ª série – teacher: Déborah

You Don’t Know Me

Caetano Veloso

 

You don’t know me

Bet you’ll never get to know me

You don’t know me at all

Feel so lonely

The world is spinning round slowly

There’s nothing you can show me

From behind the wall

 

“Nasci lá na Bahia

De mucama com feitor

O meu pai dormia em cama

Minha mãe no pisador

Laia ladaia sabadana Ave Maria

Laia ladaia sabadana Ave Maria

 

You don’t know me

Bet you’ll never get to know me

You don’t know me at all

Feel so lonely

The world is spinning round slowly

There’s nothing you can show me

From behind the wall

 

“Eu você nos dois, já temos um passado meu amor

Um violão guardado, aquela flor

E outras mumunhas mais”

 

Eu agradeço ao povo brasileiro

Norte, Centro, Sul inteiro

Onde reinou o baião

Você não me conhece

Você não me conhece

E aposto que nunca vai me conhecer

Você não sabe nada de mim

Me sinto tão sozinho

O mundo gira devagar

Não há nada que você possa me mostrar

De trás da parede

 

Nasci lá na Bahia

De mucama com feitor

O meu pai dormia em cama

Minha mãe no pisador

Laia ladaia sabadana Ave Maria

Laia ladaia sabadana Ave Maria

 

Você não me conhece

E aposto que nunca vai me conhecer

Você não sabe nada de mim

Me sinto tão sozinho

O mundo gira devagar

Não há nada que você possa me mostrar

De trás da parede

 

“Eu você nos dois, já temos um passado meu amor

Um violão guardado, aquela flor

E outras mumunhas mais”
Eu agradeço ao povo brasileiro

Norte, Centro, Sul inteiro

Onde reinou o baião

Obs: Traduza a parte da música que está em inglês.

Lenda do Morro do Pai Inácio – Filosofia 8ª série( Profª Bete)

Morro Inacio

Conta a lenda de um escravo chamado Inácio, que tinha como proprietário um poderoso fazendeiro da região de Lençois na Bahia, nos tempo do Império antes da promulgação da Lei Áurea. A sinhazinha filha do fazendeiro e o escravo se apaixonaram e tiveram um romance às escondidas por um certo tempo, até que alguém desconfiou e descobriu tudo, fazendo chegar aos ouvidos do pai da sinhazinha toda história. O grande fazendeiro enfurecido com o fato, ordenou ao capataz que tirasse a limpo aquele absurdo e caso fosse confirmado era para torturar e depois dar cabo da vida do maldito escravo que estava abusando de sua filha.
Esta ao saber do decisão do pai de punir o seu amado, correu ao seu escravo para contá-lo e impedir que lhe fosse feito algum mal, pois ela o amava. Inácio no início resistiu, pois queria enfrentar a situação. Mas por insistência da sinhazinha aceitou fugir com a promessa de que iriam se encontrar e ficar juntos para sempre. Esta lhe fez tal promessa de amor eterno se jogando aos seus braços com lágrimas nos olhos e pedindo desesperadamente que tomasse todo cuidado. Que fugisse por algum tempo até as coisas esfriarem. Depois dariam algum jeito de se ver. Como prova de seu amor deixou com Inácio, sua linda e querida sombrinha comprada na Europa, para que ele sempre recordasse dela. Se despediram rapidamente antes que o capataz pudesse surpreendê-los. O escravo Inácio deu início a sua fuga o mais rápido possível.
Quando o capataz chegou à senzala com uma tropa de capangas fazendo o maior alvoroço na busca do maldito escravo, indagou a todos que não souberam informar o paradeiro de Inácio, torturou alguns mais chegados e não conseguiu nada. Voltou para a casa grande e informou da fuga ao fazendeiro, que ficou muito bravo. Este interrogou a filha, que sob pressão, confirmou a fuga do amante. O pai enfurecido, determinou ao capataz e aos capangas pistoleiros que capturassem o fugitivo o mais depressa possível, estes deveriam trazê-lo até a fazenda para ser torturado e morto na frente de todos para servir de exemplo. Os capangas sob o comando do capataz da fazenda um sujeito muito cruel e enciumado de Inácio por ter um caso com a filha do fazendeiro, saiu em disparada em busca do fugitivo. Inácio que era muito esperto e conhecia bem a região ficou muito tempo escondido nas matas fechadas da Chapada Diamantina, comia frutas, leguminosas, raízes, pequenos animais, aves e peixes que conseguia capturar.
Passaram-se meses de um lugar para o outro em grutas, cavernas, acampado na mata, sempre próximo de rios e cachoeiras onde se banhava e se alimentava com facilidade. Mas sempre atento para não ser capturado pois seria o seu fim. Pensava muito em sua amada sinhazinha e isso era o que dava forças para continuar fugindo e se escondendo na esperança de um dia viver em paz com sua amante querida. Ao mesmo tempo a caçada ao fugitivo aumentava a cada dia, pois o fazendeiro passou a nutrir um ódio cada vez maior pelo escravo, por que passou a ser motivo de escárnio entre os fazendeiros locais e populares.
Então chegou ao capataz uma notícia segura do paradeiro do escravo, que ele havia sido visto num riacho próximo e abaixo de um morro. E lá foi visto com uma senhorinha branca a passear. O capataz raivoso viajou com sua tropa de pistoleiros seguindo a pista do escravo, que se encontrava descansando numa pequena gruta perto de uma bica que leva o seu nome hoje, pensava até que já tinham se esquecido dele quando de repente, ouviu barulho de cavalos e gritos se aproximando pelo mato.
Correu em disparada só pegou a sombrinha da sua amada e começou uma fuga louca pelo mato fechado sentindo os inimigos em seu encalço, determinados a captura-lo de qualquer jeito. Quando teve a ideia de se esconder no topo do morro a sua frente. Como era uma tarde chuvosa e escurecida, ele conseguiu se distanciar e escapou, logo ao anoitecer começou a subir morro acima.
Os capangas não conseguiram nada e retornaram para a grande fazenda de mãos vazias. O fazendeiro ficou irado e ofereceu até recompensa pela captura do escravo fugitivo vivo ou morto. Dias depois retornaram ao local com a notícia que o escravo estava escondido no alto do grande morro. Todos estavam muito bem armados e determinados a receber uma gorda recompensa. Enquanto isso a pobre sinhazinha tinha sido confinada em casa, no quarto e proibida de sair.
Os pistoleiros então seguiram morro acima para dar um fim aquela história de uma vez por todas. Mas o escravo Inácio que era muito esperto e conhecia aquele morro como a palma da sua mão, planejou uma fuga muito mais espetacular e definitiva, caso fosse surpreendido pelos capangas do coronel. Conhecia aquelas pedras e grutas escavadas nas rochas como ninguém e poderia engana-los facilmente e foi o que fez. Pensou em se apresentar ao capataz e aos capangas para que estes tentassem alveja-lo e simularia uma queda do morro para que pensassem que ele teria morrido e assim o deixariam viver em paz. E tudo ocorreu como havia pensado. Quando ele percebeu a chegada da tropa de capangas fingiu que estava assustado e correu sobre as pedras saltando de um lado para o outro, os facínoras começaram a disparar suas armas tentando atingi-lo, mas o escravo era um negro rápido, ágil e destemido.
Os capangas sob ordem do capataz se espalharam pelo morro, eram mais de vinte pistoleiros armados, contra apenas um homem desarmado, mas com um sonho inabalável de viver um grande amor com a sua sinhazinha. Grudado em sua sombrinha, o negro Inácio correu para a beira do morro que ficava a uns trezentos metros de altura. E ao sentir que os capangas se aproximavam atirando cada vez mais, deu um salto fantástico para o precipício e a sombrinha se abriu em sua mão sumindo de vista dos capangas que o perseguiam.
Estes ficaram atordoados, pois nem sinal do escravo, ele simplesmente tinha sumido no ar. Nenhum tinha a coragem de ficar tão próximo a borda da pedra do morro para verificar a queda e o paradeiro do corpo do escravo, nem mesmo o capataz conseguiu pois ventava muito e uma queda seria fatal.
Como não encontraram o corpo, decidiram voltar ao coronel e dizer que o escravo havia se jogado morro abaixo e que ao bater nas pedras haveria morrido e o corpo ficara em pedaços espalhados morro abaixo. Como foi dado como morto o escravo parou de ser perseguido pelo fazendeiro. Porém, o negro Inácio, nosso herói, continuou vivinho como havia planejado. No local onde ele fez o pulo daquela borda saliente da pedra, há alguns poucos metros abaixo, havia uma outra borda de pedra onde ele amorteceu o salto e se encolheu encostado em um vão junto a parede do pedra do morro, para evitar que fosse localizado pelos inimigos dando a eles a impressão que teria se precipitado morro abaixo. O fazendeiro de Início não acreditou muito não e foi até lá no morro para verificar, mas quando viu o local onde o escravo que havia pulado se convenceu da morte do infeliz.
Algum tempo depois a sinhazinha voltou a sair de casa e a encontrar com seu amante numa grutinha junto ao morro. Tomava muito mais cuidado para não serem descobertos. Só que a sinhazinha havia engravidado do escravo seu amante. O pai da moça que já estava doente de tanta raiva que passou, piorou muito mais a sua saúde, que já era debilitada pela idade.E em pouco tempo veio a morrer. Foi então que os sonhos do escravo Inácio e sua sinhazinha se realizaram, pois assumiram o relacionamento amoroso, tiveram um lindo filho e viveram felizes pelo resto de suas vidas. Daí surgiu o nome para aquele lindo morro, em homenagem ao escravo Inácio que se tornou pai do filho de sua sinhazinha. Por isso Morro do Pai Inácio, um dos cartões postais mais lindos da Chapada Diamantina.

 

História da Bahia

Disciplina:História

Professora: Kelly Cristina

Historia da Bahia.jpg

A história da Bahia se confunde com a história do Brasil, pois foi nessa região que, em 22 de abril de 1500, o português Pedro Álvares Cabral avistou as terras, onde hoje se encontra a cidade de Porto Seguro, dando inicio a colonização europeia na América do Sul.
Em 1534 a região começou a ser povoada. A presença dos jesuítas foi marcante na história da região. A cidade de Salvador foi fundada em 1549, pelo governador geral Tomé de Souza. Salvador foi a primeira capital do Brasil. A partir de 1573, dividiu esse título com a cidade de Rio de Janeiro, pois a coroa portuguesa resolveu estabelecer dois governos no país: o do Norte, cuja capital era Salvador, e o do Sul, cuja capital era o Rio de Janeiro. Essa divisão permaneceu até 1763, quando o Rio de Janeiro passou a ser a única capital do país.
Em 1587 a cidade de Salvador foi atacada por piratas ingleses, sem sucesso. Em 1612 foi a vez dos corsários franceses tentarem a invasão, também sem sucesso.
Nos últimos dias de 1599 foi a vez dos holandeses atentarem contra a região. As defesas conseguiram impedir o desembarque dos holandeses, enquanto foram levantados Fortes para aumentar a segurança. Porém, em 14 de abril de 1624, as defesas sucumbiram, e a esquadra holandesa, formada por aproximadamente 3600 homens, saqueou a cidade de Salvador.
Em 22 de março de 1625 chegou a região uma esquadra portuguesa, composta por 52 navios de guerra, entre outras embarcações, trazendo um exército de mais de 12 mil homens. Em 30 de abril do mesmo ano os holandeses concordam em desocupar a região. Os holandeses voltaram a ameaçar a região por diversas vezes: em 1640, 1647 e 1654.
A Bahia também foi cenário de outras disputas, como a Conjuração Baiana, ou Revolta dos Alfaiates (que propôs a formação da Republica Bahiense, em 1798), a Revolta dos Malês (uma revolta de escravos africanos islâmicos, em 1834), a Guerra de Canudos (confronto entre o exército republicano e os sertanejos comandados por Antonio Conselheiro, em 1897-1897).
Atualmente, a Bahia é o sexto estado mais rico do Brasil. Sua cultura (música, ritmos, culinária, etc.) carrega muito de sua história.
Arquivado em: Bahia, História do Brasil

Hist da bahia

Proposta de atividade para os alunos do 6º ano:

Objetivo: Construção da linha do tempo em grupos

Ler o texto acima e relacionar no caderno as datas e respectivos acontecimentos.

Texto: A Ovelha Negra – Filosofia 5ª série ( Profª Elizabete)

 

Leia o texto e responda as questões no caderno:

Era uma vez uma ovelhinha diferente das suas irmãs de rebanho: era negra. Por isso, era desprezada e sofria todo tipo de maus tratos. As outras lhe davam mordidas, patadas; procuravam colocá-la em último lugar no rebanho. Quando estavam num prado pastando, o rebanho inteiro tentava não deixar que a ovelhinha negra provasse uma ervazinha sequer. Dessa forma, sua existência era horrível.
Farta de tanto desprezo, a ovelhinha negra afastou-se do rebanho. Durante muito tempo vagou sem rumo pelo bosque. Quando anoiteceu, exausta, a ovelhinha deitou-se, sem perceber, em um monte de farinha, onde dormiu.
Ao raiar o dia, acordou e viu, cheia de surpresa, que se havia transformado em uma ovelha muito branca, imaculada. Voltou então ao seu rebanho, onde foi muito bem recebida e proclamada rainha, pela sua bela aparência.
Naquela ocasião, estava sendo anunciada a visita do príncipe dos cordeiros, que vinha em busca de uma esposa.
O príncipe foi recebido no rebanho com grandes honras. Enquanto ele observava as ovelhas que formavam o rebanho, desabou uma violenta tempestade. A chuva dissolveu a farinha que cobria o pêlo negro de nossa ovelhinha, e ela recuperou sua cor natural.
Quando a viu, o príncipe resolveu que seria a escolhida. As outras ovelhas perguntaram por quê.
-É diferente das outras. E isso, para mim, é suficiente.
Assim, a ovelhinha negra tornou-se princesa e teve, finalmente, o destino justo que merecia.

A ética da cultura baiana – Filosofia 6ª – Profª Elizabete

FESTALO presente artigo pretende discutir algumas das relações existentes entra a
representação do baiano e da Bahia no Brasil. Para tanto, optamos por analisar a construção discursiva apresentada por autores de reconhecimento nacional, referentes à capital baiana. Utilizamos aqui, um texto de Arnaldo Jabor, jornalista e cineasta, que
constantemente visita a Bahia.

Na Bahia existe uma tentativa de homogeneização da sociedade, já que é capaz de
construir diferentes discursos sem ocultar divisões da sociedade. Também pretendemos,
aqui, confrontar idéias que são colocadas como forma de vida dos baianos e que não condiz com a realidade, mas que acaba fazendo parte de uma concepção que muitas vezes parece ser algo inerente de quem nasce na Bahia.

Fazendo uma análise da ética da cultura baiana e com os textos do campo da ética
comunicacional, podemos perceber que sua ética e sua moral estão relacionadas com o
estético, pois o que importante aqui não é o significado restrito dessas palavras. A base das relações é o que se sente e se considera como belo.

Logo percebemos que a cultura baiana está ligada a culturas e valores não só
tupiniquins, mas também, portuguesa, espanhola, africana e até latina. As culturas e
costumes desses lugares se misturam aqui. Talvez por isso Arnaldo Jabor, em seu texto,
afirme que .Salvador não é uma cidade partida como é o Rio, nem a cidade que expele seus escravos, como São Paulo.. Como cidade partida, Jabor, pela nossa compreensão, se refere à diversidade exclusiva do Rio de Janeiro, que segmenta, isola os sujeitos de acordo com suas possibilidades sociais e crenças. Em Salvador, a mestiçagem é a cada dia mais
integrada e mais integradora. A Bahia é sincrética, é histórica, é fonte de energia e de
alegria. Como o próprio Jabor apresenta no texto, .Aqui, de alguma forma misteriosa, os
pobres e negros, mesmo sem posses, são donos da cidade.. Desta forma, a Bahia é retratada como a terra da igualdade. Entretanto, os problemas se manifestam também em Salvador. A desigualdade social está presente, e marcada, na diferença entre os bairros da área nobre da cidade e da periferia. O desnível nas condições de vida existe, mas ainda assim, o baiano é feliz. É o que se diz. O baiano sorri e vive, e brinca o carnaval, e brinca em São João. .Os deuses não estão no Olimpo; são terrenos e florestais, estão na rua, no dendê, dentro daplanta., lembra Jabor. Desta forma, o baiano reitera, mesmo que não intencionalmente, para o restante do Brasil, a sua imagem de um povo que não trabalha, que vive para as festas, para a alegria e que é preguiçoso. Não é o que se vê na Bahia, entretanto. Nas feiras quem não consegue um emprego com carteira assinada, usa de sua alegria e de sua criatividade para realizar o trabalho informal . aliás, umas das principais fontes de renda da classe mais baixa de Salvador.

Na Bahia as pessoas, as crenças, costumes, e ate a culinária se misturam, vivendo
em sintonia. Por isso a associação da ética relacionada à estética. ..É uma cultura auto
referenciada, mas que absorve influências externas e diz isso. (BIAO, 2001).

Bahia -Gilberto Freyre – Ana Maria -7ª Série

Bahia

Gilberto Freyre
Bahia de todos os santos (e de quase todos os pecados)
casas trepadas umas por cima das outras
como um grupo de gente se espremendo
p’ra sair num retrato de revista ou jornal
igrejas gordas (as de Pernambuco são mais magras)
toda a Bahia é uma maternal cidade gorda
como se dos ventres empinados dos seus montes
dos quais saíram tantas cidades do Brasil
inda outras estivessem p’ra sair.

ar mole oleoso com cheiro de comida
automóveis a 30$ a hora
e um “Ford” todo osso sobe qualquer ladeira
saltando, pulando, tilintando
p’ra depois escorrer sobre o asfalto novo
que branqueja como dentadura postiça
entre as casas velhas

gente da Bahia!
preta, parda, roxa, morena
cor de bons jacarandás de engenho
do Brasil
(madeira que cupim não rói)
sem caras cor de fiambre
nem rostos cor de peru frio
sem borrões de manteiga francesa
(cabelo ruivo de inglês e de alemão)
Bahia ardendo de cores quentes
carnes mornas gostos picantes

eu detesto teus oradores, Bahia de todos os santos,
teus ruys barbosas teus otávios mangabeiras
mas gosto dos teus angus e das tuas mulatas
tabuleiros flores de papel candieirinhos
tudo à sombra das tuas igrejas
todas cheias de anjos bochechudos
são joões, são josés, meninozinhos-Deus
e com senhoras gordas se confessando
a frades mais magros do que eu
(o padre reprimido que há em mim
se exalta diante de ti, Bahia
e perdoa suas superstições
teu comércio de medidas de Nossa Senhora
e de Nossos Senhores do Bonfim)
negras velhas da Bahia
vendendo mingau e vendendo angu
negras velhas de xale encarnado
e de mole peito caído
mães das mulatas mais quentes do Brasil
mulatas do gordo peito em bico
como p’ra dar de mamar
a tudo quanto é menino do Brasil
Bahia de quase todos os pecados
escorrediça lama de carne
ranger de camas de lona
sob corpos ardendo, suando de gozo
moquecas da preta Eva
caruru vatapá azeite de dendê
cachos de gordas bananas
balaios de enormes laranjas
bacharéis de pince-nês
gênios de Sergipe
bonecas de pano
mulatos de fraque
estudantes de medicina
chapéus do Chile
botinas de elástico
mulatinhos de fala fina
literatos que tomam a sério Mário Pinto Serva
requintados que lêem Guilherme de Almeida e Menotti del Picchia

patriotas que dão viva ao sr. Pedro Lago
chegado do Rio pelo Ruy Barbosa
e outros com saudade do doutor Seabra

Bahia
um dia voltarei com vagar ao teu seio brasileiro
ao teu quente seio brasileiro
às tuas igrejas cheirando a incenso
aos teus tabuleiros escancarados em X
(esse X é o futuro do Brasil)
e cheirando a mingau e a angu.
Texto extraído da “Antologia de Humorismo e Sátira”, Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro, 1957, pág. 365, seleção de R. Magalhães Júnior.

 

 

 

Substantivo: definição e classificação – Profª. Isabel Cristina

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Substantivo é a palavra usada para denominar coisas, pessoas, lugares, um ser e sentimentos. Pode estar acompanhado por um adjetivo, numeral, ou pronome.

Os substantivos são caracterizados por terem gênero, número e grau, sua classificação é: Concreto; Abstrato, Próprio, Comum, Primitivo, Derivado, Simples, Composto e Coletivo. 

Concreto

Nnomeiam seres existentes que possam gerar em nosso pensamento uma imagem concreta, podendo ser imaginários (anjos, alma, bruxa), ou reais (casas, cadeira).

Abstrato

Como o próprio nome já diz é abstrato, que não tem como ser pego na mão ou jogado em algum lugar. São os sentimentos, as ações, as emoções, qualidade e um estado. Exemplo: beijo, vida, amor, ódio, frio, beleza e etc.

Próprio

Dá nome aos seres, ou seja, o ser é nomeado particularmente, é representado pela letra inicial maiúscula. Exemplo: Maria, Terra, São Paulo, e etc.

Comum

Nomeia um ser que participa de certa classe, genericamente. Exemplo: homem, cachorro, cidade, mesa, telefone, e etc.

Primitivo

Ssão variadas palavras que se encaixam numa família etimológica, e que não deriva de nenhum outro nome. Exemplo: pobre, flor e etc.

Derivado

Surge de outra palavra já existente na Língua, ou seja, é originado do primitivo (primeiro). Exemplo: pobreza, florista e etc.

Simples

Possui somente um radical. Exemplo: água, tempo, rádio, caixa e etc.

Composto

Possui mais de um radical, ou seja, é uma palavra composta. Exemplo: guarda-chuva, couve-flor, lança-perfume e etc.

Coletivo

É o substantivo que expressa o plural de determinada palavra, mesmo estando no singular, ou seja, com apenas uma palavra é possível imaginar que é demais de um elemento que está sendo falado.

Exemplo: Alcatéia (agrupamento de lobos), Malhada (agrupamento de ovelhas) Molho (agrupamento de chaves ou verduras).

Raça

Raça é uma denominação vulgar para subespécie. é usada comumente para classificar alguns seres, como cães, gatos e bois, etc. No caso dos seres humanos o conceito de “raça” não é biológico e reflete apenas uma denominação relativa a aspectos culturais, étnicos, etc. Não existem raças biológicas diferentes na espécie humana.

A idéia de “raca pura”, “raça superior” ou “raça inferior” é errônea em relação à espécie humana, mas, apesar disso, já foi muito usada como base para a escravatura e a ideologia nazista.

a) pesquisem a diferença entre os conceitos de etnia e raça;

b) busquem informação sobre políticas afirmativas, tais como sistema de reserva de vagas por cotas nas universidades públicas;

c) entrevistem pessoas sobre o que pensam a respeito desse tipo de iniciativa.

d) registrem as informações no caderno para discussão em sala de aula.

Disciplina: Ciências

Série: 7a

Professora: Simone Vieira de Oliveira

 

 

A Bahia racista- profª Mary- História- 8ª série

texto 01

Apresentação1

Mesmo sendo o segundo lugar no mundo com o maior número de afrodescendentes, a Bahia continua preconceituosa. De acordo com historiadores brasileiros, isso é o resultado de 400 anos de escravidãoPor quase quatro séculos, milhões de africanos foram sequestradosvendidoscastigados e obrigados a trabalhar de graça para fazer girar a economia brasileira. Durante o período deescravidão os ideais eram claros: dominação, diferença e exclusão. Mesmo com a instituição dalei áurea, em 1888 a situação dos afrodescendentes não foi modificada. Grande parte dapopulação que antes era escrava continua às margens da sociedade.

Segundo a historiadora baiana Marli Geralda, o racismo é um legado da escravidão na sociedade, muito forte devido ao tempo de duração do período no país. “Hoje o afro-descendente precisa superar quatrocentos anos de exclusão”, afirma. “Isso faz parte de um processo global que visa suprir a necessidade de integrar o negro como elemento ativo na sociedade brasileira”. Ela ainda acrescenta que o que existe é o resultado de um longo processo político de retomada de consciência dos movimentos negros. “Hoje não é elegante negar o racismo”, diz.

Para o professor de história Carlos Francisco, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), oracismo é resultado da escravidão. “Na Bahia a maior parte da população é afrodescendente, mesmo assim essas pessoas não ocupam os cargos mais importantes”, afirma. Com a assinatura daLei Áurea em 1888, a abolição dos escravos foi feita, porém durante esse processo não houve a preocupação em recolocar os ex-escravos na sociedade.

Pesquisas do IBGE apontam que atualmente, 41,7% dos negros brasileiros estão abaixo da linha de pobreza, entre os brancos a porcentagem é de 19,5%. Na camada mais pobre da população brasileira, os negros correspondem a quase 74%, enquanto os brancos representam 25,4%.

Mesmo com todas essas barreiras a realidade está mudando. Os historiadores acreditam que o racismo atualmente está sendo contestado. Mesmo que lentamente, o progresso está aparecendo em programas como o sistema de cotas e outras leis que auxiliam os afrodescendentes e pretendem mudar esta realidade. Para Marli, “As vítimas não ficam mais caladas”. Ela acredita que a luta deve ser pela reparação dos danos sofridos e não para separar as etnias. “Os novos ideais são promover a consciência, reparar os danos cometidos e integrar os afrodescendentes na sociedade”, afirma.

Texto-02

Angeli: O chargista genial vê (e denuncia com humor) o lado inesperado no Dia da Consciência Negra

racismo

Atividade de casa

1ª) Primeiro passo: Leia  dos dois textos com atenção. Faça um breve registro no caderno sobre suas primeiras impressões sobre os textos.

2ª) Segundo passo: Pesquise reportagens e  fotografias que  mostram cenas, exemplos e/ou episódios sobre preconceito racial  ocorridos na  Bahia em diferentes épocas. Imprima, recorte e a traga o material que foi selecionado para a aula.

Em sala faremos:

a)Socialização e discussão da temática: Racismo na Bahia

b) Exposição do trabalho: Montar coletivamente um Painel com o material estudado

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO ESTADO DA BAHIA- 7ª série geografia Profª Jô

5/14/2014economia

Por Soráya Silva

Resumo: este artigo, objetiva analisar a atual situação econômica do Estado da Bahia em relação aos outros estados, tomando como referências a posição apresentada do seu PIB (Produto Interno Bruto) e do seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Para isto será feita uma avaliação do seu processo de desenvolvimento desde o período colonial até os dias atuais.

Palavras chave: Desenvolvimento, PIB e IDH

INTRODUÇÃO:

A Bahia ocupa a 6ª posição do PIB do país, ou seja, é o sexto estado mais rico do Brasil. No entanto é o 20º no que se refere ao Índice de Desenvolvimento Humano(IDH). A Bahia cresce, mas não se desenvolve.

Em 1970 a economia passou a ser predominantemente industrial substituindo o modelo primário-exportador do seu período colonial. Os empreendimentos industriais se concentraram na Região Metropolitana de salvador (RMS), a qual corresponde a 70% da produção industrial do Estado. O processo de industrialização inaugurado na Bahia acarretou em profundas transformações na estrutura baiana.

No entanto estas transformações não foram acompanhadas de melhores possibilidades formais, melhores condições de vida, ou equidade na distribuição de renda. A forte concentração de renda nas mãos de uns poucos ea má distribuição dos pólos industriais, são fortes empecilhos para o desenvolvimento baiano.

Para compreender o seu atual desenvolvimento econômico e social, se faz necessário antes discutir o processo a qual se deu a sua industrialização. Para isto dividimos este artigo da seguinte forma:

Inicialmente discutir-se-á o processo de desenvolvimento industrial.Em seguida falar-se-á das desigualdades sociais observáveis na Bahia. Nas considerações finais procurar-se-á responder ao questionamento principal que motiva o desenvolvimento deste trabalho: Porque a Bahia ocupa a 6ª posição no PIB e o 20º no IDH.

1.PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO ESTADO DA BAHIA

Não diferente do Brasil, o processo de desenvolvimento econômico no Estado da Bahia é profundamente marcado pelas desigualdades sociais e regionais. Do seu período colonial até 1970, a economia baiana era primário-exportadores. A partir de 1970 ele perde esta característica, passando a ser predominantemente industrial. Foram instaladas no estado indústrias do setor petroquímico, metalúrgico, de celulose e mais recentemente pela indústria automobilística.

No seu início, como economia marcadamente primária-exportadora, o cacau, o principal produto de exportação, não possibilitou a implantação de outras atividades econômicas que favoreceu a diversificação da estrutura produtiva do estado. Mantendo, desta forma, o modelo primário-exportador e “garantindo a liderança do setor agrícola na composição do PIB estadual e na pauta de exportações baianas” (LIMA e QUEIROZ, 1996, P. 68). No entanto, com a política de substituição de importações implementadas pelo governo federal a partir da década de 70, a Bahia entrou num processo de industrialização, especificamente na produção de bens intermediários. A implementação da Refinaria de Mataripe na década de 50, pode ser considerado o marco inicial deste período. O processo de industrialização provocou uma redução do peso da agriculturaum aumento do setor secundário na participação do PIB. (Neste cenário a Bahia se transformou em uma das principais fornecedoras nacionais de matérias-primas fornecedoras ao Plano de Desenvolvimento da Bahia Iplandeb). No período era implementado o planejamento elaborado por Celso Furtado para o Nordeste, o qual projetava um setor industrial em equilíbrio com a produção de bens de consumo e de capital, além de enfatizar a prioridade para a especialização das grandes empresas produtoras de bens intermediários. O Plandeb procurava integrar os setores agrícola, industrial e comercial, a fim de promover o desenvolvimento equilibrado da Bahia.

Os distritos industriais da Bahia e da RMS (Região Metropolitana de Salvador), bem como o parque produtor de bens intermediários formam implementados entre 1970 e 1980, com financiamentos a juros subsidiados e incentivos fiscais. Entre 1975 e 1995, há um avanço considerável da participação da indústria de transformação no PIB,conseqüentemente observa-se um declínio do setor agropecuário. Na formação do PIB da indústria de transformação com 10,3%, a de produtos alimentares com 7,2%, a de papel e papelão com 5,8%, a têxtil com 4,3%, a de bebidas com 19,%, a de material elétrico com 1,2%, a de borracha com 1% e o restante com 17,8%. Porém, a partir de 1980, a participação da indústria baiana declinou em relação à industria nacional. Vale ressaltar que o complexo petroquímico não produziu os efeitos esperados. Os escassos recursos regionais foram captados para financiar outros segmentos industriais alternativos, alargando também a dependência da Bahia às flutuações da economia nacional e internacional. O aumento da concorrência pela abertura da economia nacional e aqueda no PIB e no PIB per capita da Bahia, provocou a necessidade de uma reestruturação produtiva posta em prática na década de 90. “A Bahia cresceu economicamente no período 1967/199, mas não se desenvolveu” (SPINOLA 2001, p. 35-6). Isto porque, os benefícios gerados pela industrialização baiana reproduzem a dinâmica capitalista mundial de dependência externa e, portanto repasse destes para a elite dominante. “Desta forma, a transitoriedade do investimento geraria pouco desenvolvimento de raízes mais profundas, através de encadeamentos produtivos mais complexos” (PAUPÉRIO, 1999, P. 68).

2.AS DESIGUALDADES SOCIAIS DA BAHIA

Em 1998, a Bahia era o 20º estado brasileiro no ranking do Índice de desenvolvimento Humano (IDH). Registrando, desta forma, em relação a 1970e 1980. Há uma grande concentração de renda no estado. Em 1995, 72% da população economicamente ativa ganhavam até dois salários mínimos, enquanto a minoria, 3,7% recebia de dez salários mínimos. A estagnação da economia estadual nos últimos dez anos (1991-2001) aprofundou esta desigualdade, onde mais trabalhadores ingressaram no trabalho informal. A Bahia é a quarta em maior concentração de renda do Brasil. Segundo dados do IBGE, de 1992 a 1999 dividiam apenas 1,7% da renda em 1992 e 1,5% em 1999. Enquanto os ricos degustavam suas “saborosas fatias” de 46,7% em 1992 para 47,1% em 1999. A concentração de renda faz com que totalidade dos municípios baianos sobreviva dos recursos transferidos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Tendo em vista a arrecadação dos impostos municipais são consideravelmente baixos no estado da Bahia.

A implementação tardia dos pólos industriais para que um elevado número de residentes fosse mantido na zona rural, com uma baixa renda média. Além do mais, as cidades de médio porte não apresentaram uma oferta atrativa de empregos. A atividade agropecuária da Bahia apresenta baixa produtividade, diversificação e rentabilidade. Sobre a questão do emprego, vale ressaltar que as taxas de desemprego na RMS eram de 21,6% de 24,2% em 1998 e 199 e de 25,2% em 2000. Salvador, segundo dados do IBGE, apresenta a mais elevada taxa de desemprego aberto do Brasil. No que tange ao trabalho infantil, vedado pela constituição, na RMS houve um aumento de 8,8% em 1992 para 10,1% em 1999. Além do mais entre 1995 e 1999.Salvador foi a metrópole que teve o menor progresso no Índice de Condições de Vida. A Bahia também registrou o maior número de analfabetos, o maior número de cada sem abastecimento de água e de coleta de lixo, bem como a maior quantidade de casas sem saneamento básico em relação aos outros estados brasileiros. Isto pode ser visto por meio dos dados do IBGE, os quais apontam a Bahia como o estado de maior contingente de pessoas vivendo em condições subumana entre 1991 e 2000.

Apenas em 21 municípios apresentaram uma arrecadação per capita superior a R$ 20,00 por habitante. Além disso, apenas três municípios têm uma participação no PIB estadual superior a 5% e que Salvador constitui-se uma exceção entre 35% e 40% do PIB estadual. A Bahia apresenta três grandes empecilhos ao desenvolvimento regional. A concentração econômica excessiva na RMS é uma delas, a qual monopoliza atração de investimentos direcionados para o estado. A regressão no desenvolvimento da região cacaueira é outro fator. Este regressão deve-se a ausência de medidas para implementar modernização da cultura, a fim de elevar a produtividade e promover o desenvolvimento auto-sustentável. E por último podemos apresentar pobreza crônica da região semi-árida com um entrave ao desenvolvimento baiano.

A restrição de recursos de conhecimentos, a falta de um mercado interno de grande porte gera a dependência aos mercados externo o que é um entrave ao desenvolvimento de uma nação. À disponibilidade de infra-estrutura econômica como energia, transporte e comunicação, bem como a existência de pólos de crescimento e desenvolvimento territorialmente bem distribuídos e a existência de potencial de desenvolvimento endógeno ou local em todas as regiões são elementos fundamentais para a promoção do desenvolvimento regional.

Os fatores internos e externos desenvolvimento econômico e social de um país, estado ou região precisam ser identificados e impulsionados. Com base nas características da economia baiana abordadas neste artigo, pode-se atribuir a ausência de uma estrutura industrial com elevada competitividade, má-distribuição dos pólos industriais no estado e outros fatores como inibidores do desenvolvimento. Além disso, observar-se um baixo potencial de desenvolvimento endógeno. Além do mais, se faz necessário uma sociedade civil organizada e atuante, bem como a atuação de sindicatos de trabalhadores eu tornem possível os interesses da maioria da população.

CONCLUSÃO

A Bahia é o sexto estado mais rico do Brasil, ficando atrás apenas do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. No entanto há uma assustadora desigualdade social, somando a falta de políticas públicas voltadas para sua superação. A pobreza extrema da Bahia faz com que ela seja a 5ªmais miserável no ranking das unidades federativas do Brasil.

As políticas governamentais de desenvolvimento implementadas não foram capazes de fomentar os recursos humanos,e os recursos geradores de conhecimentos. Sendo importados tais recursos, das regiões mais desenvolvidas do país para suprir a necessidades de mão-de-obra qualificada para o Pólo Petroquímicode Camaçari na década de 70 e para implementação da indústria automotiva da Ford. Além disso os recursos físicos não foram bem aproveitados economicamente. A Bahia também não possuir capital para investimento a expansão econômica na segunda metade do século XX se processou graças aos investimentos oriundos de outras partes do Brasil e do exterior.

Importantes esforços para desconcentrar e diversificar o desenvolvimento devem serobjeto de políticasprioritárias, através de programas destinados criarem meios e condições para redução das desigualdades regionais da Bahia. Faz-se necessário estabelecer políticas de atração de investimentos que criem novos espaços econômicos e promovam a desconcentração dos investimentos. O estado deve estar presente para garantir a infra-estrutura econômica e social que o mercadonão pode oferecer e que é fundamental para a indução de projetos privados, além de realizar investimentos em educação e facilitar financiamentos de longo prazo.

INVASÃO HOLANDESA NA BAHIA – 5ª E 6ª SÉRIE – PROFª: Jeane e Josenilda

Leia o texto com bastante atenção e depois responda as questões no caderno.
INVASÃO HOLANDESA NA BAHIA
(1624-1625)
invasao
No início do século 17, Salvador era uma das mais importantes cidades da América, a capital do Brasil, um estado português controlado por espanhóis, durante aUnião Ibérica (1580-1640).
A primeira tentativa holandesa de conquistar Salvador ocorreu em dezembro de 1599, quando o almirante van Leynssen enviou sete navios ao Brasil, comandados pelos capitães Hartman e Broer. Os ataques na Baía de Todos os Santos duraram quase dois meses. Os holandeses afundaram várias embarcações portuguesas e pilharam engenhos no Recôncavo. Mas fracassaram no objetivo de conquistar a Cidade.
Nos anos seguintes, os piratas holandeses continuaram atacando navios espanhóis e portugueses em alto mar, tanto no Atlântico, quanto no Oceano Índico.
Em 1604, tentaram novamente conquistar Salvador, dessa vez com uma esquadra de seis navios comandada por Paulus van Caerden. O ataque foi similar ao primeiro e o resultado, o mesmo fracasso.
Nos anos seguintes, dezenas de navios, com cargas do Brasil, foram atacados pelos holandeses.
Em 1621, os holandeses fundaram a Companhia das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie), uma empresa patrocinado pelo governo holandês, com a participação de investidores privados e que buscava principalmente a exploração comercial da América.
A conquista de Salvador pelos holandeses foi um dos mais importantes eventos do mundo ocorridos na primeira metade do século 17. Tinha relação com o domínio comercial do Atlântico. Naquela época, a Cidade do Salvador era de importância estratégica no comércio mundial. Sua importância é atestada pela bibliografia internacional daqueles tempos, quando a conquista de Salvador aparece em destaque. A iconografia do evento também é muito rica e aparece em muitos livros ingleses, franceses, espanhóis, portugueses e holandeses publicados naquele século.
No século 16, Portugal mantinha boas relações comerciais com os holandeses, mas esse quadro mudou com a União Ibérica em 1580.
Em 1579, as províncias do norte dos Países Baixos formaram a União de Utrecht, rompendo com Espanha. Em 1581, declararam formalmente sua independência. A Espanha, entretanto, só reconheceu a independência em 1648.
Prejudicada em seus negócios no Atlântico pelo domínio espanhol sobre Portugal, a Companhia das Índias Ocidentais invadiu a cidade de Salvador.
Em 09 de maio de 1624, uma esquadra de 26 navios e cerca de 3.400 holandeses comandados Jacob Willekens, chegaram a Bahia.
Aportaram na Barra. Após alvejar os canhões da Ponta do Padrão, os holandeses seguiram para o centro da Cidade.
O Governador do Brasil Diogo de Mendonça Furtado foi aprisionado na Casa do Governo, onde assinou sua rendição em 10 de maio de 1624. Foi levado prisioneiro para a Holanda, junto com seu filho, e libertado em 1626.
Em 27 de março de 1625, Salvador foi retomada por uma armada luso-espanhola de mais de 50 navios, comandada pelo almirante espanhol Fadrique de Toledo y Osorio. Foram mais de 40 dias de batalha e, em 1º de maio, houve a primeira rendição.
Salvador foi fortemente bombardeada pelos holandeses, com muitos prejuízos para a Cidade.
Outras tentativas de invasão dos holandeses foram registradas na Bahia, mas não foram bem sucedidas.
Na impossibilidade de dominar a capital do Brasil, os holandeses estabeleceram-se em Pernambuco e estenderam seus domínios por grande parte do Nordeste até serem expulsos do Brasil, em 1654.

ATIVIDADE PARA CASA( COPIE E RESPONDA EM SEU CADERNO)
1- O que aconteceu?
2- Quando ocorreu?
3- Quais foram os envolvidos neste conflito?
4- Quais foram os pontos positivos e negativos deste conflito?
BOM TRABALHO!!!

“Ainda existe racismo na Bahia” – jeane geografia 8ª série

Texto 1: Nós conquistamos a África pelas armas […] temos direito de nos glorificarmos, pois após destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX e uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás […]

racismo
Texto 2: “Ainda existe racismo na Bahia”, diz Rui em homenagem a heróis baianos

Presente na cerimônia de hasteamento da bandeira que homenageia heróis da Revolta dos Búzios (1798), nesta sexta-feira (18), o governador Rui Costa (PT), falou sobre a importância do evento. “É reescrever a nossa história. Dar visibilidade a líderes que lutaram pela democracia, pela igualdade entre os homens, pela independência da Bahia e que não tem visibilidade nos livros de história ao longo das décadas”, afirmou.
O governador ressaltou que essa não será a única homenagem. “Nós vamos fazer outras denominando algumas estações do Metrô com o nome das lideranças de movimentos ao longo da história da Bahia. Para que o povo conheça quem são esses líderes que lutaram pela igualdade direitos humanos”, afirmou.
Rui classificou o racismo como “herança cultural” e afirmou que em algumas situações acontece de modo involuntário. “É uma herança cultural que vem carregada em uma memória de séculos de escravidão. Muitas vezes se faz uma brincadeira involuntária, mas que tá carregada de racismo, preconceito, contra um povo, uma raça, que ajudou a construir o Brasil e que foi discriminada por muitos anos”, completou.

Desigualdade faz Brasil viver sob sombra do feudalismo, diz rádio dos EUA – Pró Elizabete( história 6ª série)

Reportagem da NPR aponta a concentração de terras no Brasil
Metade das terras do Brasil são controladas por 1% da população do país. Isso se dá graças a um sistema de leis dos tempos coloniais, que faz o Brasil ter traços do sistema feudal, segundo uma reportagem da rádio pública norte-americana, NPR.
“O país é um dos lugares mais desiguais do mundo em termos de distribuição de terras”, diz.
A NPR explica que no Brasil ainda vigora a enfiteuse, direito perpétuo transmitido a herdeiros dos donos de terra do Brasil desde o descobrimento. Muitos brasileiros pagam taxas por conta disso até hoje, mesmo que muitos nem saibam da sua existência, explica.
Este modelo brasileiro, segundo a rádio, está em vigor há 500 anos e “imita um tipo de sistema feudal que foi popular em muitas partes da Europa séculos atrás”, diz.

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Stomp Live – Part 1 – Brooms – Luciana (8ª série Artes)

Stomp é um famoso grupo de dança percussão de rock que faz a musica com variados objetos também se utiliza da dança e da dramatização de filmes em seus espetáculos. Seus integrantes usam o corpo e objetos comuns para criar performances teatrais físicas percussivas. Suas origens musicais remontam ao trabalho do Einstürzende Neubauten e Savage Aural Hotbed.

A palavra stomp pode se referir a um subgênero distinto de teatro físico, onde o corpo incorpora-se a outros objetos como meio de produzir percussão.

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